segunda-feira, 21 de janeiro de 2008

Diz-me quem tens no MSN e te direi quem és!

De bons exemplos está cheia a blogosfera portuguesa!
E continuando o meu habito de não os seguir, temos a continuação a minha resposta a este post.

Este é um joguinho para postar as mensagens profundas, músicas, coisitas e tal e que mais que encontrem no MSN, vulgo messenger, vulgo "aquela-coisinha-cheia-de-iconeszinhos-
que-falam-comigo-e-me-mandam-fotos-indecentes".

Ora aqui vai:
1. "All you can really do is transmit messages..."
2. "...sinceramente não percebo..."
3. "those klingon bastards.... (Gotta hate the klingons!)
5 "..." (prémio concisão e adequação)
6. "Don't judge people from the way they look"
7. Damien Rice - Rootless Tree
8. I have a lover's quarrel with the world.

Ficam aqui as que me saltaram a vista, nada de pessoal para as pessoas não mencionadas, apenas quer dizer que tem que se esforçar mais um pedaço para serem, tipo, interessantes...
Hasta!

domingo, 6 de janeiro de 2008

Face



Um universo beija-me suavemente enquanto eu desejo as ruas cobertas de morte…
Sonhei ontem que gritava na avenida até perder a voz…
Sonhei com a tua sombra, perdida, à beira da ria...
Estranho, nunca te vi cá…
Sincero, já não me lembro da tua face, lembro-me do teu riso como se estivesses aqui, lembro-me tão bem da textura da tua pele, do teu cheiro...
Sim, o universo beija-me suavemente enquanto desejo ver as ruas cobertas de cadáveres…
Penso nisso todo o dia, naquele sentimento que não me larga, não me solta, não me deixa viver, de que está tudo correcto mas que eu continuo todas as escolhas erradas.
A procura de amor em todos os lugares errados…cresce!
Não chames a morte a ti, saboreia o beijo do universo, amanhã é outro dia. Talvez te veja, o mundo é pequeno, talvez me lembre da tua cara no momento mais irónico, talvez me esqueça da tua pele, não sei, não saberei.
Não sei.

quarta-feira, 2 de janeiro de 2008

O gato cliché


Ofereceram-me hoje um gato, um gato preto, um gato preto com um tufo branco na têmpora direita.
Sei que vai soar cliché, mas o gato passa umas vibrações algo satânicas, a sério, parece que é o meu familiar!
Por isso dei-lhe o nome de Cliché, parece me apropriado, para um gato negro familiar. Além disso fala comigo em francês e pede a minha alma, deve ter sido por isso que mo deram…
Sabes, estava lá por casa, sem nada para fazer, a olhar para ontem, numa obsolescência obsequiosa perante arcanas conquistas, isto é, devia fazer algo de novo, algo, mas não me apetecia levantar o rabo do sofá.
Ele chegou-se a mim, coçou a cabeça na minha coxa numa delícia cliché, olhou-me nos olhos e perguntou-me as horas, isto em francês, que nem sequer sei falar, mas foi isso que ele me perguntou!
São 13:37, moleza pós-almoço, será que as natas estavam estragadas? Sabes que o teu tempo está acabar, sabes que te posso dar o tempo que precisas, disse-me ele, voz inumana no meu crânio.
Que sabes da minha vida, Cliché? Que sabes da minha dor? De que os meus dias se finam? Porque não posso ver envelhecer as crianças do parque, qual foi o meu pecado?
Nenhum (ainda), aceita-me e eu verei que te tornes uma permanência.
Aceito, dá-me o que desejo…
Tempo passa, sinto-me algo desapontado, mas pelo menos fizeram-me um balancé…