
Olho para o tecto, perco-me em alguns pensamentos que mereciam, só por si, uma mini-inquisição de sábado à tarde. Com uma pequena fogueira a acompanhar. Neurónios debandam de tais pensamentos, anseiam por umas férias volumosas algures a norte do nada, em que um pouco de patavina ladeia com classe uma zona de absolutamente coisa nenhuma.
O chocalhar da chama criou uma imagem que pica a minha memória, uma ideia, não lhe consigo chegar com os dedos da minha mente, coçá-la, claramente está nas costas da minha psique. Fecho os olhos, agora a sério, volto daqui a 8 horas, fechado para liquidação de ideias.
Tenho que fazer, não quero ser um extra num filme do Romero.
Tenho que fechar os olhos.
Fecho os olhos, agora é definitivo.
Uma última interjeição, já sei o que marinava na mente do gato.
Uma forma discreta de sentar na minha cara.
3 comentários:
"Tenho que fazer, não quero ser um extra num filme do Romero."
Estás a começar a criar um estilo, um pensamento, uma ideia que percorre as tuas escrituras...
Está na hora de pagares nisso e pensar a sério... que fazer? Que revoltar? O mundo à tua volta é um marasmo incrível de pessoas com medo de fazer tudo? Demarca-te disso e pensa... as ideias que antes pareciam más e opressoras... e aterradoras... será que podem começar a parecer mais atractivas?
Os gatinhos tb pensam; mais que nós acho. Apenas aceitaram a morte há mais tempo e não têm necessidade de actuar.
Nos reflexos da escuridão, a noite mostra ter mais vida e luz que muitos dias solarengos num qualquer país tropical.
Não ser um extra num filme de Romero, mas ser um extra da Romero.
Sit on my face, and tell me that you love me
I'll sit on your face and tell you I love you, too
I love to hear you ORALIZE
When I'm between your thighs
You blow me away
Sit on my face and let my lips embrace you
I'll sit on your face and THEN I'LL LOVE YOU TRULY
Life can be fine if we both sixty-nine
IF WE sit on our faces in all sorts of places and play
'Till we're blown away
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